A Coreia do Sul continua a viver em sobressalto depois de, a 3 de dezembro, ter sido decretada a lei marcial – que durou (apenas) cerca de seis horas. Contudo, o país mantém-se sob alerta e a segunda moção de destituição do presidente Yoon Suk-yeol será votada no parlamento no próximo sábado.
Na manhã desta quarta-feira, uma unidade especial de investigação da polícia da Coreia do Sul disse ter efetuado buscas na sede da polícia e no gabinete do presidente.
"A equipa especial de investigação realizou uma busca no gabinete presidencial, na agência de polícia [sul-coreana], na agência de polícia metropolitana de Seul e no Departamento de Segurança da Assembleia Nacional", uma semana depois de Yoon Suk-yeol ter imposto a lei marcial no país, disse a unidade às agências de notícias.
As buscas foram anunciadas horas depois dos dois principais chefes da polícia terem sido detidos pelo papel na breve imposição da lei marcial na semana passada.
Por outro lado, nas ruas da capital, Seul, os sul-coreanos manifestaram-se a favor da destituição de Yoon. Em marcha até ao palácio presidencial, milhares gritaram palavras de ordem e mostraram cartazes onde o chefe de Estado surge algemado ou atrás das grades.
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