UE dá 1.000 milhões para saúde e educação de refugiados sírios na Turquia

A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje mil milhões de euros para apoiar os refugiados sírios que estão na Turquia e também para gerir os imigrantes que estão no país, considerando Ancara um "parceiro estratégico".

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© Dogukan Keskinkilic/Anadolu via Getty Images

Lusa
17/12/2024 11:52 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Síria

Em conferência de imprensa conjunta com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, Ursula von der Leyen anunciou que "estão a caminho mil milhões de euros" para apoiar a "saúde e a educação de refugiados sírios na Turquia".

 

O dinheiro também vai ser utilizado para Ancara fazer a "gestão das imigrações" no país, "incluindo apoiar o regresso" de refugiados sírios que queiram regressar, na sequência da queda do regime de Bashar al-Assad.

Ursula von der Leyen acrescentou que a Turquia "continua a ser um parceiro estratégico" para a União Europeia (UE), advogando que tem "um papel fulcral a desempenhar" no Médio Oriente.

A presidente do executivo comunitário advertiu, contudo, que é preciso olhar para a queda do regime sírio com cautela e impedir a "ressurgência do [autoproclamado] Estado Islâmico do Iraque e da Síria".

"Não podemos deixar isso acontecer", comentou a antiga ministra da Defesa alemã, considerando que desde 2011 houve "responsabilidade" de Ancara no acolhimento de "milhões de refugiados sírios".

Sobre a adesão da Turquia à UE, processo que tem mais de 20 anos, Ursula von der Leyen reconheceu que as "preocupações legítimas de segurança" da Turquia "têm de ser resolvidas".

"Podemos ganhar muito em conjunto, as precisamos de olhar especificamente para barreiras comerciais", apontou a presidente do executivo comunitário, anunciando que a Comissão vai começar a "trabalhar imediatamente nisso".

Ursula von der Leyen também quer a Turquia em consonância com a UE nas "sanções contra a Rússia", o "restabelecimento dos contactos com o Chipre no quadro das Nações Unidas".

A Turquia é país candidato à adesão à União Europeia desde 12 de dezembro de 1999. As negociações para concretizar a adesão começaram em 03 de outubro de 2005, mas estagnaram, entretanto.

Leia Também: Erdogan defende que tem "contributos importantes" para UE

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