As duas empresas sancionadas são a Chekad Sanat Faraz Asia e a Saad Sazeh Faraz Sharif, especializadas, respetivamente, em componentes para aviação e serviços de engenharia aeroespacial.
O Departamento de Estado norte-americano afirmou em comunicado que estas empresas têm ajudado o Irão a produzir os 'drones' de ataque unidirecional Shaheed-136, fornecidos pelo Irão à Rússia para serem utilizados na guerra contra a Ucrânia, nomeadamente contra a população e infraestruturas civis.
O sub-comandante da divisão aeroespacial, brigadeiro-general Sayyed Eftekhari, foi sancionado por ter participado em atividades que contribuíram para o programa iraniano de mísseis balísticos.
"Os EUA continuam preocupados com a proliferação de armas do Irão na região e a nível mundial. As sanções hoje impostas fazem parte dos esforços em curso para pôr termo à proliferação perigosa de veículos aéreos não tripulados e de mísseis balísticos armados, que o Irão utiliza nos seus esforços para desestabilizar o Médio Oriente e não só", declarou o Departamento de Estado no mesmo comunicado.
Estas sanções refletem, segundo o comunicado, a vontade norte-americana de "impor custos a quaisquer intermediários que apoiem as atividades de proliferação do Irão".
As sanções envolvem o bloqueio das propriedades e dos ativos em solo norte-americano das partes sancionadas e a proibição das empresas norte-americanas de transaccionarem com os visados.
O Irão, que tem repetidamente negado qualquer transferência de armamento para a Rússia, enfrenta sanções económicas dos EUA por fornecerem componentes de equipamento militar utilizados no Médio Oriente e na Ucrânia.
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