Chakil Aboobakar eleito novo Secretário-Geral da Frelimo

Chakil Aboobakar foi eleito hoje novo Secretário-Geral da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, anunciou o Presidente do partido, Daniel Chapo, após a votação do Comité Central.

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Lusa
14/02/2025 18:03 ‧ ontem por Lusa

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"Irei empregar todas as minhas energias para continuar a elevar a imagem do nosso partido e do camarada Presidente Daniel Chapo", declarou o novo Secretário-Geral da Frelimo, Chakil Aboobakar, de 46 anos de idade, e que substitui Daniel Chapo, que vinha exercendo a função desde maio de 2024 e hoje assumiu a presidência do partido em substituição de Filipe Nyusi.

 

Chakil Aboobakar nasceu na província da Zambézia e é formado em Ensino de Matemática pela Universidade Pedagógica da Beira. Dentre várias funções, já assumiu o cargo de secretario provincial da Organização da Juventude Moçambicana (OJM) na província de Sofala, braço juvenil da Frelimo, e também é membro-fundador da Associação Cultural Casa do Artista da Cidade da Beira.

O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, assumiu oficialmente hoje a liderança da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, com apelos à união, paz e coesão.

Chapo, que era candidato único à sucessão de Filipe Nyusi, foi eleito numa reunião do Comité Central do partido, que juntou 254 membros efetivos do órgão na Matola, nos arredores da capital moçambicana, Maputo.

Apontado pela Frelimo como uma "proposta jovem", assumiu em 15 de janeiro a Presidência moçambicana no ano em que o país assinala 50 anos de independência, um período marcado, entretanto, pela maior contestação aos resultados eleitorais desde as primeiras eleições, em 1994.

Desde outubro, pelo menos 327 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e cerca de 750 foram baleadas durante os protestos, de acordo com a plataforma eleitoral Decide, organização não-governamental que acompanha os processos eleitorais.

São manifestações e paralisações convocadas, primeiro, pelo antigo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados. Na rua, hoje, os protestos são maioritariamente assumidos por jovens, que questionam os 50 anos da governação da Frelimo e, além do argumento da verdade eleitoral, incluem, como motivações, o desemprego e a baixa escolaridade, que, dos 32 milhões de moçambicanos, afeta um terço dos cerca de 9,4 milhões de jovens.

Essencialmente, no seu manifesto, com o 'slogan' "Vamos Trabalhar", a prioridade é "atacar a burocracia e a corrupção", avançou Chapo, em entrevista à Lusa em outubro, destacando que governar o país era uma "missão" lhe havia sido atribuída pela Frelimo.

Leia Também: Daniel Chapo ascende a presidente da Frelimo em 14 de fevereiro

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