Segundo Pedro Ferreira, atual vice-presidente deste órgão, a lista X é "abrangente e inovadora" ao integrar, no conjunto dos 65 candidatos, mais de 70% de estreantes, ou seja, 46".
A lista proposta apostou na renovação, sublinhou, indicando ainda que 44% dos candidatos são mulheres, "um recorde absoluto na história da Iniciativa Liberal".
O candidato, que já declarou o apoio a Rui Rocha na presente disputa pela liderança do partido, defendeu que, perante a próxima eleição na Região Autónoma da Madeira e com as autárquicas no horizonte (no outono), "este não é o tempo de experimentalismos e agendas paralelas".
"Este é o tempo do compromisso e da experiência", disse, assegurando que os conselheiros nacionais que forem eleitos por esta lista representarão "todos os membros" da IL no propósito de "acabar com o regime de omnipresença do Estado" na vida dos cidadãos.
Em 2023, a lista vencedora ao Conselho Nacional, e que elegeu Pedro Ferreira como vice-presidente, obteve 24 dos 50 lugares neste órgão.
Antes, para apresentar a Lista A ao Conselho Nacional, órgãos máximo entre convenções, Francisco Cudell deixou algumas críticas à atual direção ao afirmar que a Iniciativa Liberal "não cresceu como deveria" e que "as ideias não estão a chegar ao eleitor", constatando dificuldades na "comunicação" do partido.
Esta lista, segundo Bernardete Santos, defende uma revisão dos Estatutos e "dar voz" aos grupos territoriais, propondo ainda que as inerências no Conselho Nacional não tenham direito a voto.
André Serpa Soares, da lista T, afirmou que a sua "lista tem história", pois "foi a segunda mais votada" na última convenção eletiva, há dois anos, e "representa maturidade política".
"A lista T não é bloco fechado, não somos uma fação dentro do partido, acolhemos liberais de todas as tendências", indicou o candidato.
O cabeça de lista deixou ainda críticas a outros partidos, nomeadamente uma "extrema-direita nacionalista, protecionista e anti-liberal" e um "extremismo de esquerda que se reinventa e substitui a luta de classes por causas identitárias 'woke' e tribalistas".
"Populistas gritam mais alto, demagogos manipulam a verdade. Nós não somos assim, não vacilamos. O caminho da IL é outro, da razão, das ideias e da construção", salientou.
A apresentação das listas e respetivos programas ao Conselho Nacional dominou a tarde no primeiro dia da IX Convenção Nacional da IL.
Leia Também: Rocha acusa PSD de "publicidade enganosa" e PS de "não ter aprendido nada"