Conselheiro Nacional da IL adverte que não é tempo para experimentalismos

O candidato à presidência da mesa do Conselho Nacional da IL proposto pela lista X, Pedro Ferreira, advertiu hoje que "não é tempo para experimentalismos e agendas paralelas", numa intervenção na IX Convenção do partido.

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© Paulo Spranger /Global Imagens

Lusa
01/02/2025 17:37 ‧ há 1 hora por Lusa

Política

IL/Convenção

Segundo Pedro Ferreira, atual vice-presidente deste órgão, a lista X é "abrangente e inovadora" ao integrar, no conjunto dos 65 candidatos, mais de 70% de estreantes, ou seja, 46".

 

A lista proposta apostou na renovação, sublinhou, indicando ainda que 44% dos candidatos são mulheres, "um recorde absoluto na história da Iniciativa Liberal".

O candidato, que já declarou o apoio a Rui Rocha na presente disputa pela liderança do partido, defendeu que, perante a próxima eleição na Região Autónoma da Madeira e com as autárquicas no horizonte (no outono), "este não é o tempo de experimentalismos e agendas paralelas".

"Este é o tempo do compromisso e da experiência", disse, assegurando que os conselheiros nacionais que forem eleitos por esta lista representarão "todos os membros" da IL no propósito de "acabar com o regime de omnipresença do Estado" na vida dos cidadãos.

Em 2023, a lista vencedora ao Conselho Nacional, e que elegeu Pedro Ferreira como vice-presidente, obteve 24 dos 50 lugares neste órgão.

Antes, para apresentar a Lista A ao Conselho Nacional, órgãos máximo entre convenções, Francisco Cudell deixou algumas críticas à atual direção ao afirmar que a Iniciativa Liberal "não cresceu como deveria" e que "as ideias não estão a chegar ao eleitor", constatando dificuldades na "comunicação" do partido.

Esta lista, segundo Bernardete Santos, defende uma revisão dos Estatutos e "dar voz" aos grupos territoriais, propondo ainda que as inerências no Conselho Nacional não tenham direito a voto.

André Serpa Soares, da lista T, afirmou que a sua "lista tem história", pois "foi a segunda mais votada" na última convenção eletiva, há dois anos, e "representa maturidade política".

"A lista T não é bloco fechado, não somos uma fação dentro do partido, acolhemos liberais de todas as tendências", indicou o candidato.

O cabeça de lista deixou ainda críticas a outros partidos, nomeadamente uma "extrema-direita nacionalista, protecionista e anti-liberal" e um "extremismo de esquerda que se reinventa e substitui a luta de classes por causas identitárias 'woke' e tribalistas".

"Populistas gritam mais alto, demagogos manipulam a verdade. Nós não somos assim, não vacilamos. O caminho da IL é outro, da razão, das ideias e da construção", salientou.

A apresentação das listas e respetivos programas ao Conselho Nacional dominou a tarde no primeiro dia da IX Convenção Nacional da IL.

Leia Também: Rocha acusa PSD de "publicidade enganosa" e PS de "não ter aprendido nada"

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