Líder do PS/Açores acusa Governo de não ter prioridades políticas para Faial

O líder do PS/Açores acusou hoje o Governo Regional de não ter prioridades políticas para a ilha do Faial, assinalando a atenção que deveria ser dada ao porto local, mas que "desapareceu" da agenda.

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Lusa
12/02/2025 14:42 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Francisco César

"Os mesmos que antes reivindicavam uma aposta neste porto parece que desapareceram ou que ficaram silenciados. E, agora, o assunto deixou de ser tema e está a ser adiado. A ilha não pode ter o seu futuro adiado", disse Francisco César aos jornalistas, à margem de uma reunião com a Portos dos Açores, no Faial.

 

Sublinhando que a ilha do Faial tem um potencial "extraordinário" relacionado com o mar, o seu porto e a marina, o líder do PS açoriano apontou que durante a governação regional socialista existia "matéria para trabalhar", mas atualmente, com o Governo Regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM, "não há nada".

"O PS escolhe como prioridade para a ilha do Faial o seu porto, o reordenamento do seu porto, a capacitação do porto para ser um polo de atração do tráfego internacional ao nível dos iates, dos megaiates. Sabemos que isso pode gerar emprego e pode trazer mais riqueza para a ilha e não queremos que esse tema saia da agenda", reforçou.

Francisco César sustentou que "não há nada pior do que retirar da agenda" questões e temas que podem ser parte do futuro da ilha do Faial e, no caso em concreto, projetar um porto para o futuro.

"Reafirmamos o compromisso. Bem ou mal, tínhamos um projeto. Bem ou mal, queríamos fazer qualquer coisa. Neste momento, o que acontece é que desapareceu. Deixaram para trás não sabemos bem porquê", lamentou.

Para o líder regional do PS, o problema "não está naquilo que a Portos dos Açores quer fazer ou deixar de fazer".

"O problema é que temos um Governo e o Governo serve para governar e quando retiramos assuntos da agenda, o Governo não está a governar", afirmou.

Francisco César defendeu, ainda, que a ação política deve apostar "no desenvolvimento de cada uma das nove ilhas dos Açores" tendo em conta as particularidades e especificidades de cada uma delas.

"Quando temos recursos escassos, temos de fazer escolhas. E, no caso, a escolha é apostar neste porto, neste reordenamento, recorrendo aos fundos que estão disponíveis para conseguir algo que verdadeiramente funcione e dê resposta", sustentou.

Leia Também: Grupo ocidental dos Açores com aviso amarelo devido a agitação marítima

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