Ter um ataque de pânico "é das maiores dores invisíveis e assustadoras que alguém pode vivenciar", considera o psicólogo clínico Pedro Coutinho, numa publicação feita na rede social Instagram. Surgem, geralmente, "sem aviso prévio" e, apesar de não durarem muito tempo, os sintomas podem ter uma "intensidade monstruosa".
Mas, afinal, o que se sente? O especialista esclarece.
- Surgem sintomas físicos súbitos e intensos, tais como sensação de sufoco, dor no peito, suores, tremores, tonturas, palpitações, formigueiros, enjoos e dificuldade em respirar;
- Os sintomas psicológicos acompanham os físicos e surgem pensamentos assustadores, como 'não estou a conseguir respirar' e 'estou a ter um AVC ou um ataque cardíaco';
- Medo de perder o controlo e enlouquecer;
- Surge um medo intenso e inexplicável da morte;
- Instala-se uma exaustão física e mental;
- A preocupação é excessiva;
- Receio de ter um novo ataque de pânico e vigilância constante dos sintomas.
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Serviços telefónicos de apoio emocional em Portugal
SOS Voz Amiga (entre as 16 horas e as meia-noite) - 213 544 545 (número gratuito) - 912 802 669 - 963 524 660
Conversa Amiga (entre as 15 e as 22 horas) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159
SOS Estudante (entre as 20 horas e a uma da madrugada) - 239 484 020 - 915246060 - 969554545
Telefone da Esperança (entre as 20 e as 23 horas) - 222 080 707
Telefone da Amizade (entre as 16 e as 23 horas) – 228 323 535
Todos estes contatos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24), o contacto é assumido por profissionais de saúde. Deve selecionar a opção 4 para o aconselhamento psicológico. O serviço está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.
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