Há uma empresa espanhola que adotou um modelo de organização horizontal, em que são os empregados que tomam as decisões. Na Indaero não há chefes e e os funcionários escolhem, por exemplo, os seus projetos e horários de trabalho.
"Ganhamos mais dinheiro e os trabalhadores são mais felizes e produtivos", disse Darío González, antigo diretor-geral da empresa, ao podcast 'Un Podcast Salmón', do ABC.
González era um patrão que queria deixar de o ser. Assim, após 20 anos de liderança, achou que era altura de acolher um sócio.
"Não me sentia preparado para gerir uma empresa com mais de 50 empregados", disse.
Desta forma, encontrou o Krisos, um fundo de capital privado, que pretende comprar pequena e médias empresas para testar este modelo de organização horizontal.
De uma forma muito simples, os empregados podem escolher os projetos que vão aceitar, os países onde vão crescer e as férias e horários de trabalho. O grande objetivo é duplicar o volume de negócios da empresa em três anos. Já os salários, o mais alto não pode ser 2,5 vezes superior ao mais baixo e há transparência quanto à remuneração do pessoal.
A Indaero produz ferramentas, protótipos e peças finais para o setor aeroespacial.
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