Wang garantiu, no discurso no simpósio sobre a Situação Internacional e as Relações Externas da China, que o país asiático "vai continuar a apoiar o povo sírio".
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês manifestou também a oposição a que "as forças terroristas aproveitem a oportunidade para criar o caos" no meio da "mudança súbita" registada este mês na Síria.
O diplomata chinês já tinha pedido, na semana passada, que se "evite a fragmentação na Síria" e se "respeite a soberania dos países da região".
Sobre o conflito israelo-palestiniano, Wang lamentou que "o conflito em Gaza tenha custado a vida a demasiados civis" e disse "ser imperativo" um cessar-fogo no enclave palestiniano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês pediu também para que "a assistência humanitária seja assegurada como uma prioridade máxima e a solução de 'dois Estados' seja alcançada, como forma fundamental de avançar".
"Continuaremos a fazer esforços incessantes para alcançar uma solução abrangente, justa e duradoura para a questão palestiniana", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
No ano passado, Pequim manifestou o apoio a uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano e declarou consternação face aos ataques israelitas contra civis.
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