Os funerais de Shiri Bibas e dos seus dois filhos, Kfir e Ariel, aconteceram durante a manhã desta quarta-feira, em Rishon Lezion, Israel.
"Começamos o cortejo fúnebre acompanhados por multidões de israelitas. Nós estamos a ver e a ouvir. Vocês dão-nos força", disse a família Bibas em comunicado, citado pelo Times of Israel.
E acrescenta: "Yarden Bibas lamenta por não ser capaz de vir e abraçar cada um de vocês. Esperamos pelo dia em que possamos estar todos juntos em momentos de alegria e não de tristeza".
Nas fotos - que pode ver na galeria acima - é possível ver bandeiras de Israel e também vários balões cor-de-laranja. Uma homenagem a Kfir e Ariel, tendo em conta a sua cor de cabelo. Ambos eram ruivos.
Vê-se ainda várias bandeiras e chapéus amarelos, cor que se tornou símbolo dos reféns em cativeiro.
Thousands of Israelis accompany Shiri, Ariel and Kfir on their final journey.
— Israel ישראל (@Israel) February 26, 2025
Our hearts are broken.
May their memory be a blessing.
pic.twitter.com/TwWRcr0DdW
The whole nation stands with the Bibas family in silent grief as Shiri, Ariel, and Kfir are laid to rest.
— Israel Foreign Ministry (@IsraelMFA) February 26, 2025
May their memory always be a blessing. pic.twitter.com/0xqBoQHVbG
With broken hearts. The entire nation🇮🇱 stands with the Bibas family in silent grief as Shiri, Ariel, and Kfir are laid to rest.
— David Saranga (@DavidSaranga) February 26, 2025
May their memory always be a blessing. pic.twitter.com/CVa1FMfmhy
Recorde-se que, no dia 19 de fevereiro, ao abrigo do acordo de cessar fogo, foram entregues quatro corpos de reféns detidos pelos Hamas. Israel confirmou que três dos quatro corpos pertenciam a Kfir e Ariel Bibas e a Oded Lifshitz, de 83 anos. No entanto, o quarto corpo não era o de Shiri Bibas.
O corpo da mãe das duas crianças foi entregue na sexta-feira, após o Hamas ter admitido uma troca.
Já no sábado de manhã, a família Bibas confirmou que o corpo entregue à Cruz Vermelha era o de Shiri.
Note-se que Yarden Bibas, marido e pai, foi libertado pelo Hamas no dia 1 de fevereiro.
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