Após uma crise respiratória na sexta-feira, o Papa Francisco não está fora de perigo e continua com prognóstico reservado, avançou uma fonte do Vaticano, citada pela Sky News.
Apesar do quadro clínico, refere que Francisco tomou café esta manhã de sábado e que consegue comer comida sólida.
"O Papa não teve mais nenhuma crise depois do ataque isolado de broncoespasmo sofrido ontem [sexta-feira]. Esta manhã tomou o pequeno-almoço, apreciou um café e leu os jornais", informou o Vatican News, o órgão de comunicação oficial do Vaticano.
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou, esta manhã, que "após uma noite tranquila, o Papa está a descansar", num indicador de melhorias no estado de saúde de Francisco.
O Santo Padre mantém o uso de uma máscara de ventilação não invasiva, tendo os níveis de oxigénio regressado a níveis semelhantes aos registados antes desta crise.
Porém, os médicos necessitam de 24 a 48 horas para avaliar o impacto desta crise no cenário clínico geral.
The Holy See Press Office said on Saturday morning that Pope Francis slept well and spent the first part of the morning resting.https://t.co/CqFDNFVLP2 pic.twitter.com/5M2VV2K6m4
— Vatican News (@VaticanNews) March 1, 2025
Além disso, as mesmas fontes revelaram ainda que a sua situação clínica é tão complexa como era no início das complicações de saúde, há duas semanas.
Na sequência da crise respiratória de sexta-feira, a fonte foi ainda questionada sobre se o Papa foi submetido a um tratamento invasivo, tendo respondido: "É possível".
Na sexta-feira, o Vaticano anunciou que o Santo Padre sofreu, durante a tarde, "um ataque isolado de broncoespasmo que, no entanto, determinou um episódio de vómitos por inalação e um agravamento repentino do quadro respiratório".
O Papa Francisco recebeu uma ventilação "não invasiva" e manteve-se "vigilante orientado".
Francisco foi inicialmente hospitalizado em 14 de fevereiro por bronquite, mas evoluiu para uma pneumonia dupla.
O internamento - o quarto e mais longo desde o início do seu pontificado, em 2013 - levanta sérias preocupações, uma vez que o Papa já estava enfraquecido por uma série de problemas nos últimos anos, que vão desde operações ao cólon e abdómen até dificuldades em caminhar.
[Notícia atualizada às 12h36]
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