Transplantes em risco no IPO? "Trabalho feito dentro das condições"

Pedro Nuno afirmou que ainda não teve respostas do Governo sobre este assunto, mas dá credibilidade aos relatos da associação Acreditar.

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Cátia Carmo
04/02/2025 14:00 ‧ há 2 horas por Cátia Carmo

Política

Pedro Nuno Santos

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou que ainda não teve respostas do Governo sobre a avaria de um elevador, no IPO de Lisboa, que tem colocado em risco os transplantes de medula, mas dá credibilidade aos relatos que chegaram ao partido por parte da associação Acreditar.

 

"Esses foram os relatos feitos pela associação Acreditar, que tem um trabalho muito importante junto das crianças que têm cancro e das suas famílias. O trabalho tem sido feito dentro das condições que têm e respondendo às necessidades. Já tive oportunidade de fazer uma pergunta sobre isso ao primeiro-ministro, num debate quinzenal, à qual não tive resposta", explicou Pedro Nuno, em declarações aos jornalistas, esta terça-feira, após uma visita à ala pediátrica do IPO.

Nesta visita ao IPO de Lisboa no Dia Mundial do Cancro, Pedro Nuno pediu ao Governo que dê o "apoio necessário" aos profissionais de saúde "para que esta luta possa ser feita com sucesso".

"No caso das crianças e da oncologia pediátrica não há mesmo plano B, não existe setor privado e é por isso que é tão importante cuidarmos da capacidade do SNS dar resposta às necessidades da nossa população, neste caso em concreto dos doentes com cancro. Em agosto tivemos o anúncio de que tinham terminado todos os doentes à espera para lá do tempo máximo recomendado por uma cirurgia oncológica e sabemos que, infelizmente, não passou muito tempo até que voltássemos a ter muitos doentes à espera para lá do tempo recomendado", alertou o secretário-geral do PS.

Pedro Nuno mostrou-se também "muito preocupado" com a situação no Hospital Amadora-Sintra após a "demissão do diretor do serviço de urgência" e queixas dos médicos em relação à falta de condições de trabalho.

"Uma situação de absoluta instabilidade num hospital que serve meio milhão de pessoas. Esta situação no Amadora-Sintra não tem tido, até agora, resposta eficaz do Governo. Estamos muito preocupados", acrescentou.

Leia Também: Cordão humano com 4,5 km em Évora sensibiliza para prevenção do cancro

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