O Partido Socialista assinalou, esta terça-feira, o Dia do Doente com críticas ao Governo sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), destacando que, em dez meses de governação, "acumulam-se demissões, urgências encerradas e tempos de espera recorde".
"Neste Dia do Doente, devemos relembrar a importância de fazer mais por quem passa por dificuldades de saúde. Desde que tomou posse, este Executivo prometeu resolver todos os problemas do SNS", lembrou o partido numa nota na rede social X.
No entanto, sublinhou o PS, "os dados atuais mostram uma realidade diferente" e, "em 10 meses, acumulam-se demissões, urgências encerradas e tempos de espera recorde".
"Aquilo que era alegadamente fácil de resolver é, afinal, uma situação que tende a agravar-se, com prejuízo para os portugueses e para os profissionais de saúde. São 10 meses de decisões erradas e irresponsáveis por parte da ministra da Saúde e do primeiro-ministro", criticou.
Neste Dia do Doente, devemos relembrar a importância de fazer mais por quem passa por dificuldades de saúde.
— psocialista (@psocialista) February 11, 2025
Desde que tomou posse, este Executivo prometeu resolver todos os problemas do SNS. Os dados atuais mostram uma realidade diferente. Em 10 meses, acumulam-se demissões,… pic.twitter.com/dQ2OJHa0zZ
Na rede social X, o partido fez questão de divulgar alguns números da saúde, indicando que há 1.846 doentes oncológicos à espera de tratamento com "tempo máximo de resposta ultrapassado", "9 em cada 10 crianças sem acesso a cuidados paliativos" e mais de 1,5 milhões de portugueses sem médico de família.
O PS criticou ainda as "demissões e instabilidade na Saúde" e o facto de o SNS24 e as urgências hospitalares terem "tempos de espera recorde".
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