"Se fosse primeiro-ministro claro que estaria em Kyiv"

O secretário-geral do PS garantiu esta terça-feira que estaria em Kyiv, no terceiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, se fosse primeiro-ministro e admitiu que não tem tido contactos recentes sobre política externa com Governo.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
25/02/2025 19:40 ‧ há 2 horas por Lusa

Política

Pedro Nuno Santos

A posição foi assumida Pedro Nuno Santos em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, após um encontro com a ICCOPN -- Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas.

 

"De forma inequívoca, claro que estaria em Kyiv se fosse primeiro-ministro, pela simples razão de que esse é um dos temas mais importantes que ocupa neste momento a União Europeia e que nos interessa a todos", disse, após ser questionado sobre se iria até à capital da Ucrânia se estivesse no lugar de Luís Montenegro.

Para o líder do PS, "Portugal não pode estar de fora" e deve "garantir todas as condições informáticas para que as reuniões aconteçam por videoconferência" com a participação do chefe de Governo português - aludindo ao facto de o primeiro-ministro português, por problemas técnicos, ter tido dificuldade em ligar-se, à distância, à conferência de apoio à Ucrânia que decorre em Kyiv.

Pedro Nuno salientou também que neste momento, por estar na oposição, o PS "não tem toda a informação sobre as discussões que existem no plano europeu" e revelou que os socialistas não têm "tido contacto recente sobre a política externa por parte do primeiro-ministro".

"Portanto, nós temos pouca informação para poder dizer de forma concreta qual seria o nível ou qual poderá ser o nível de envolvimento de Portugal (...) nos últimos tempos, em matéria de política de defesa, nós não temos tido informação por parte do primeiro-ministro", acrescentou.

O líder socialista salientou a importância do conflito ucraniano para o PS e garantiu estar disponível para "conversar sobre o tema com o primeiro-ministro" desde que o Governo entenda que o contributo dos socialistas é útil.

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