"Este desafio vem-se colocando ao longo dos últimos anos. Eu fui acompanhando o trabalho do atual presidente e fui-me preparando para o momento que acabou por chegar", declarou Daniela Capelo à agência Lusa.
A candidata, que é conselheira nacional do PSD desde outubro de 2024, disse ter aceitado a indicação do partido "com gosto, honra, sentido e muita responsabilidade", assumindo a disponibilidade para levar a cabo "um projeto de futuro, empenho e compromisso" para com o concelho, no distrito da Guarda, e "para com os pinhelenses".
A social-democrata, que preside atualmente à secção local do PSD, lembrou que integra a equipa de Rui Ventura desde 2013, primeiro como chefe de gabinete do autarca e depois, desde 2017, como vice-presidente da autarquia.
Daniela Capelo promete, por isso, um trabalho de continuidade, mas com um cunho "muito pessoal".
Dizendo-se "orgulhosa" do que foi feito nestes últimos 12 anos, a cabeça de lista do PSD considerou que "há um trabalho da Câmara que é muito visível no território, com um impacto muito positivo na vida das pessoas, nas IPSS, nas infraestruturas e equipamentos do concelho".
No entanto, "há sempre um depois e, além de um trabalho de continuidade, haverá sempre um trabalho com o cariz próprio de quem o dinamiza", realçou.
A candidatura social-democrata deverá ser apresentada em "finais de março, início de abril", adiantou Daniela Capelo.
Em 2021, Rui Ventura renovou a maioria absoluta alcançada quatro anos antes, tendo reforçado a votação para 66,6%. O PSD elegeu quatro vereadores contra um do PS, que se ficou pelos 25% por cento dos votos. A CDU foi a terceira força política concorrente, com 2,6% dos votos.
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