Avião israelita traça no céu rasto semelhante a símbolo para reféns

Um caça israelita deixou hoje um rasto nos céus de Israel semelhante a uma fita, símbolo dos protestos que exigem um acordo de cessar-fogo com o movimento islamita palestiniano Hamas para libertar os cem reféns que mantém.

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© Getty Images

Lusa
16/12/2024 14:53 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Israel

As Forças de Defesa de Israel confirmaram que o rasto foi deixado por um avião militar "durante uma atividade de rotina da força aérea".

 

O símbolo que apareceu no céu suscitou a curiosidade da população e foi noticiado nos meios de comunicação social do país como uma expressão de apoio do piloto a um acordo entre o grupo islamita Hamas e o Governo israelita para a libertação dos reféns.

Centenas de milhares de pessoas participaram em protestos em Israel no mês de setembro, exigindo ao Governo de Benjamin Netanyahu um acordo de cessar-fogo com o Hamas que permitisse a libertação dos reféns israelitas.

Durante os protestos, várias fitas amarelas foram penduradas nas ruas e alguns manifestantes exibiram-nas como símbolo de solidariedade para com os reféns.

De acordo com fontes próximas das negociações, um acordo de cessar-fogo poderá ser alcançado "dentro de uma ou duas semanas".

O Hamas já apresentou aos mediadores egípcios uma lista de possíveis nomes de reféns e prisioneiros palestinianos a serem trocados na primeira fase, disseram as fontes à agência noticiosa espanhola EFE na terça-feira.

No entanto, o movimento palestiniano afirma que nem todos os reféns estão sob o seu controlo, sendo que uma parte destes se encontra sob o controlo de outras organizações, incluindo a Jihad Islâmica, uma milícia armada palestiniana ativa na Faixa de Gaza e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP, um movimento palestiniano de base marxista).

96 dos cerca de 250 reféns raptados nos ataques do Hamas em 07 de outubro permanecem no interior do enclave, dos quais pelo menos 34 estão mortos, segundo o exército israelita.

A guerra em Gaza começou após o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas ao sul de Israel, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis.

A ofensiva de retaliação de Israel já matou mais de 44.800 palestinianos em Gaza, segundo as autoridades sanitárias locais, que adiantam que as mulheres e as crianças representam mais de metade dos mortos, mas não fazem distinção entre combatentes e civis na sua contagem.

Israel afirma ter matado mais de 17.000 militantes, sem apresentar provas.

Em mais de um ano de guerra, o Hamas e Israel só chegaram a um acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns, em novembro do ano passado.

Durante esse período, 105 reféns foram libertados em troca de 240 prisioneiros palestinianos detidos nas prisões israelitas.

Leia Também: Sessão de julgamento de Netanyahu suspensa por "circunstâncias especiais"

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