A partir do seu clube Mar-a-Lago, na Florida, Trump ameaçou o Governo federal com uma ação legal, dizendo que falou com o procurador-geral do Texas, Ken Paxton, e outras autoridades daquele estado sobre uma possível ordem de restrição.
"Peço hoje a Joe Biden que pare de vender o muro", disse Trump, dirigindo-se ao Presidente cessante.
"Vamos gastar centenas de milhões de dólares a mais na construção do mesmo muro que já temos", denunciou Trump.
O Congresso exigiu no ano passado que o atual Governo se desfizesse das partes não utilizadas do muro fronteiriço.
A medida, incluída na Lei de Autorização de Defesa Nacional, permite a venda ou doação das mesmas a estados da fronteira sul, desde que sejam utilizadas para renovar barreiras existentes e não para instalar novas.
O Congresso instruiu ainda o Pentágono a contabilizar os custos de armazenamento do material do muro fronteiriço, enquanto este não for utilizado.
Embora Trump tenha descrito a transferência de poderes como "uma transição amigável", o Presidente eleito também questionou os esforços para permitir que alguns membros da força de trabalho federal continuassem a trabalhar a partir de casa.
Trump disse que, se os funcionários do Governo não regressarem aos seus lugares físicos, serão despedidos.
Hoje, Trump reuniu com o CEO do Grupo SoftBank, Masayoshi Son, que anunciou que a empresa japonesa planeia investir 100 mil milhões de dólares (cerca de 95 mil milhões de euros) em projetos nos EUA, nos próximos quatro anos.
Numa publicação na rede social Truth Social, na semana passada, Trump tinha dito que qualquer pessoa que faça um investimento de mil milhões de dólares nos Estados Unidos "receberá aprovações e licenças totalmente rápidas, incluindo, mas de forma alguma limitada a, todas as aprovações ambientais".
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