"Estamos a vigiá-los de perto e vamos seguir todos os seus movimentos", disse Richard Marles à emissora Sky News. "Não é uma situação sem precedentes. Mas é um acontecimento invulgar", constatou.
Os três navios - uma fragata, um cruzador e um navio-tanque de reabastecimento - foram avistados na semana passada ao largo da costa da Austrália.
Desde então, têm-se deslocado ao longo da costa oriental do país.
Marles sublinhou que os navios não representam "qualquer ameaça" e que estão "a agir em conformidade com o direito internacional".
Em 13 de fevereiro, Camberra acusou um caça chinês de comportamento perigoso perto de um avião militar australiano, no mar do Sul da China, com Pequim a acusar o país oceânico de violar a soberania chinesa.
O avião estava a fazer uma patrulha de rotina quando um caça chinês Shenyang J-16 se aproximou e "lançou foguetes nas proximidades", segundo o ministério australiano.
Este incidente é o último de uma série que envolveu os dois países no espaço aéreo e nas vias navegáveis da região Ásia-Pacífico.
Em 2024, um caça chinês foi acusado de intercetar um helicóptero Seahawk australiano no espaço aéreo internacional, disparando foguetes na direção do aparelho.
Em 2023, um contratorpedeiro chinês foi acusado de disparar impulsos de sonar contra mergulhadores da marinha australiana nas águas ao largo do Japão, causando ferimentos ligeiros.
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