Pedro Nuno diz que não haverá calma e estabilidade se Albuquerque ganhar

 O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apelou hoje à mudança de Governo na Madeira e defendeu que "não haverá calma, tranquilidade e estabilidade" se Miguel Albuquerque voltar a ganhar as eleições regionais.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
21/03/2025 19:40 ‧ ontem por Lusa

Política

Eleições/Madeira

Numa conferência de imprensa para apresentar o processo de atualização do programa eleitoral que o PS vai apresentar às eleições legislativas antecipadas, Pedro Nuno Santos foi questionado sobre as eleições regionais e as sondagens que dão a vitória ao PSD.

 

"Era importante para os madeirenses e para os porto-santenses termos essa mudança política, que encerre um capítulo da vida política madeirense, que não ficará encerrado se continuarmos a ter Miguel Albuquerque a ganhar eleições", apelou.

Mostrando "confiança no povo da região autónoma da Madeira" para esta mudança, o líder socialista defendeu que "não haverá calma, tranquilidade e estabilidade na Madeira se Miguel Albuquerque voltar a ganhar as eleições".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.

Leia Também: Pedro Nuno Santos não se "retrata": "Dirigentes do PSD adensaram dúvidas"

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