Blinken, que fez o anúncio numa reunião do Conselho de segurança dedicada ao Sudão, precisou que esta ajuda adicional eleva para 2,3 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) o compromisso de Washington para com o país devastado pela guerra civil.
A ONU reiterou hoje o alerta sobre a situação no Sudão, que corre o risco de sofrer a pior crise alimentar da história recente.
Cerca de 26 milhões de pessoas enfrentam já uma grave insegurança alimentar, segundo a organização.
Desde 15 de abril de 2023 que se trava uma guerra entre o exército, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) do seu antigo adjunto, o general Mohamed Hamdane Daglo.
Os combates causaram dezenas de milhares de mortos e mais de 11 milhões de deslocados.
No total, são necessários 4,2 mil milhões de dólares (4,05 mil milhões de euros) em ajuda para satisfazer as necessidades do povo sudanês em 2025, alertou Edem Wosornu, chefe do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU.
"A quantidade de ajuda humanitária que chega às pessoas necessitadas continua a ser uma fração do que é necessário", disse ao Conselho de Segurança.
"Em última análise, a única forma de pôr fim a este ciclo de violência, morte e destruição é este Conselho aceitar o desafio de estabelecer uma paz duradoura no Sudão", concluiu.
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