BE diz que "está à beira" de regressar ao parlamento na Madeira

O cabeça de lista do BE às regionais antecipadas da Madeira, Roberto Almada, disse hoje que partido "está à beira" de regressar ao parlamento insular, apelando ao voto no partido caso os eleitores não queiram "deputados moles".

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© Helder Santos/ ASpress via Global Imagens

Lusa
21/03/2025 15:34 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

Eleições/Madeira

"O BE não tem estado no parlamento e o que nos dizem muitas vezes na rua é que o BE faz falta no parlamento, porque os que estão lá são muito moles, como dizem as pessoas aqui muitas vezes na Madeira. Se não querem deputados moles no parlamento só têm uma coisa a fazer: é votar no BE e eleger deputados e deputadas do BE", defendeu Roberto Almada, na última ação de campanha do Bloco às eleições de domingo, no Funchal.

 

Salientando que o BE "está à beira da eleição, está duas, três décimas da eleição", o candidato insistiu para que os madeirenses no domingo votem no BE, pois "sem esses votos nada feito".

"Não são as sondagens que ganham eleições, quem ganha eleições, quem elege deputados são as pessoas com o seu voto no próximo domingo", acrescentou Roberto Almada, que depois de em 2023 ter sido eleito deputado nas regionais realizadas em setembro, falhou a reeleição nas eleições antecipadas de maio de 2024.

Questionado se o número elevado de candidaturas às eleições de domingo, num total de 14 (duas coligações e 12 partidos únicos), poderá prejudicar o BE, Roberto Almada disse que "é assim a democracia" e que "todos têm o direito de se candidatarem".

"Estamos convencidos de que as pessoas acham que o BE faz falta no parlamento e há muitas pessoas que nos disseram que se arrependeram de não terem votado no BE em maio do ano passado, quando perdemos a representação parlamentar", referiu.

Ao lado da coordenadora nacional do partido, Mariana Mortágua, que regressou na quinta-feira à região, depois de já ter estado na Madeira no primeiro dia de campanha, Roberto Almada percorreu hoje ao final da manhã algumas das principais ruas do centro do Funchal, partindo da Rua João Tavira, em direção ao Largo do Chafariz, passando depois pelo Largo Phelps e descendo a Rua Dr. Fernão de Ornelas, até ao Mercado dos Lavradores.

Com o número três da lista, Diogo Tavares, a tomar conta do megafone, a comitiva do BE ia-se fazendo notar com 'slogans' como "É esquerda, é Bloco, é Bloco de Esquerda" ou "Eu quero teto, eu quero chão, quero direito à habitação".

Parando aqui e ali, a mais requisitada para fotografias foi mesmo Mariana Mortágua, que chegou até a participar brevemente numa videochamada de uma ucraniana a viver há mais de 20 anos na Madeira com um amigo.

Às legislativas de domingo da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, concorrem 14 candidaturas que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação da moção de censura apresentada pelo Chega e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: "Um voto muda tudo" e pode levar a regresso do BE a parlamento da Madeira

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