Chega diz que campanha foi bastante intensa e que pessoas estão recetivas

O cabeça de lista do Chega às eleições regionais da Madeira, Miguel Castro, afirmou hoje que a campanha eleitoral foi "bastante intensa" e considerou que a população está aberta à reforma que o partido quer implementar na política madeirense.

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© Helder Santos/ASpress via Global Imagens

Lusa
21/03/2025 22:01 ‧ há 9 horas por Lusa

Política

Eleições/Madeira

"Foi uma campanha bastante intensa no terreno, conseguimos com que as pessoas viessem ter connosco, o que foi fundamental", declarou Miguel Castro aos jornalistas, junto à estátua do navegador João Gonçalves Zarco, no centro Funchal, onde chegou acompanhado do líder do partido, André Ventura.

 

A comitiva do Chega, que incluiu uma banda de música, deu início a uma arruada até ao Mercado dos Lavradores, que demorou mais de uma hora, por entre pedidos de fotografias e conversas com populares e comerciantes.

Na perspetiva de Miguel Castro, e do que diz ter sentido na rua, "há uma abertura maior por parte da população" e "os madeirenses querem efetivamente aquela reforma na política madeirense" que o Chega propõe.

André Ventura seguiu na frente da comitiva, acompanhado de Miguel Castro, e do deputado do Chega/Madeira à Assembleia da República, Francisco Gomes.

Distribuiu canetas, baralhos de cartas e foi recebendo elogios e pedidos de fotografias, tanto por jovens como por mais velhos.

Pelo caminho, foram muitos os que interpelaram a comitiva, centrando sempre as atenções sobretudo em André Ventura, que foi liderando as interações com os cidadãos. Por vezes, Miguel Castro acrescentava umas palavras e pedia para que votassem no partido.

No Largo do Chafariz, estava montada uma tenda do partido, em que só aparecia a cara de André Ventura, com vários exemplares do jornal Folha Nacional, propriedade do partido, com uma capa que dizia: "Albuquerque usa a autonomia da Madeira para os seus próprios interesses".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem no domingo com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) - e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.

Leia Também: PAN diz que "era das maiorias absolutas na Madeira terminou"

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